Esta minha postagem será muito curta, porque auto explicada por notícia publicada por fonte absolutamente insuspeita, à qual tive acesso de forma totalmente acidental, pois constava de um elenco de notícias publicadas em meu banco particular. Enquanto aguardava por retorno de um desses famigerados “telemarketings” da vida, para não perder o meu tempo, visto que a demora é insuportável, como é do conhecimento geral, li a manchete em questão e me interessando por ela fui atrás da notícia integral. E me animo a escrever essa postagem, porque trata-se de assunto tão sério, que não me permite calar, embora todos os meus leitores saibam perfeitamente bem que o assunto político não faz parte do escopo do meu “blog”.
O Governo Federal tem feito propaganda deslavada das “pseudo obras” que tem realizado na infraestrutura nacional, utilizando-se, inclusive, de uma musiquinha muito ao gosto dos brasileiros, onde a letra diz, entre outras coisas, que “o Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brasileiro …”. E junto com a musiquinha passa a relatar uma série de obras que estaria supostamente realizando, de conhecimento apenas da própria cúpula governamental. Com isso, o atual governo mente ao povo do Brasil, pelo menos de três formas.
Inicialmente, mente na base, quando diz que o Brasil está em mãos do povo brasileiro. O Brasil não está em mãos do povo brasileiro, mas sim nas mãos de uma absoluta minoria deste povo que, por diversas formas de negociações, nem sempre as mais limpas possíveis - isso após ter criado 30.000 cargos de confiança para poder manejar ao seu bel-prazer todas as organizações públicas nacionais –, conseguiu controlar de forma única na história de República desse país, os três poderes da nação: executivo, legislativo e judiciário! A única coisa que o povo brasileiro tem feito, iludido por toda a máquina de propaganda criada por este e por governos passados, apenas comparável à máquina de propaganda nazista do Terceiro Reich de Hitler, é mal votar; e por isso agora paga muito caro!
Mente, portando, em segundo lugar, porque o Brasil não está em boas mãos, mas sim em péssimas mãos, como a mídia honesta não cansa de demonstrar. Os eventos esportivos que deverão ser realizados no Brasil nos próximos anos estão seriamente comprometidos pela falta da infraestrutura necessária para tanto. Para “recuperar” o atraso nas obras necessárias, o atual governo propôs a forma menos democrática e mais escandalosa que alguma mente pode conceber em pleno século XXI: contratar as obras necessárias sem as devidas concorrências públicas que tornam os processos mais honestos e legais. Desta vez foram tão longe que até o Supremo Tribunal Federal (STF), com onze membros, hoje composto por nada mais, nada menos de 9 (nove!) juízes indicados por presidentes que hoje, na ativa ou aposentados, ainda atuam como base de apoio do atual presidente, decidiu vetar o pedido presidencial julgando-o inconstitucional! A questão vai agora ao Congresso que, tudo indica, deverá aprovar o mesmo pedido.
Finalmente, mente quando elenca,de forma deslavada, obras de infraestrutura que estaria contruindo, quando todos sabem que não está fazendo nada daquilo que proclama aos quatro ventos.
Em vista disso, e para provar que não estou mentindo, segue, na íntegra, artigo publicado pelo conhecido periódico “O Estado”, de São Paulo. Para não me alongar demasiadamente (e já me alonguei, nessa matéria), leiam a notícia em sua íntegra e tirem as suas próprias conclusões!
“Economia
9/11/2011 10:17:00 AM
Infraestrutura brasileira piora pelo 2º ano seguido
São Paulo, 11 - A qualidade da infraestrutura brasileira piorou em relação ao resto do mundo pelo segundo ano consecutivo. Desta vez, no entanto, o País despencou 20 posições no ranking global de competitividade do Fórum Econômico Mundial, de 84º para 104º lugar. Em 2010, já havia perdido três colocações por causa da lentidão do governo para tirar projetos importantes do papel. A tendência não é nada animadora. Na avaliação de especialistas, com a paralisia verificada em algumas áreas este ano a situação tende a piorar. É o caso da malha rodoviária. No ranking mundial, elaborado com base na opinião de cerca de 200 empresários nacionais e estrangeiros, a qualidade das estradas brasileiras caiu 13 posições e está entre as 25 piores estruturas dos 142 países analisados. A preocupação é que, depois dos escândalos de corrupção no Ministério dos Transportes, muitas obras estão paralisadas. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), foram suspensos 41 editais, que estão sendo liberados de acordo com a prioridade do ministério. O órgão destaca, entretanto, que esses processos estavam em diferentes estágios, alguns na fase anterior à abertura das propostas. Apesar disso, afirma que conseguiu executar R$ 1,2 bilhão em agosto. Mas será preciso bem mais energia para melhorar a posição no ranking mundial, avalia o consultor para logística e infraestrutura da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antonio Fayet. Ele destaca que já esperava essa piora do País em relação ao resto do mundo. 'A economia brasileira está crescendo e a infraestrutura está estagnada, em deterioração.' Um dos pontos críticos, na opinião do executivo, é o sistema portuário, que recebeu nota de 2,7 pontos (quanto mais próximo de 1, pior). Com isso, a qualidade dos portos brasileiros caiu sete posições e está entre os 13 piores sistemas avaliados pelo Fórum Econômico Mundial. Entre todas as áreas, os portos ocupam a pior posição, 130º. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. AE."
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