Homenagem ao lendário herói ancestral dos ingleses que deu título a um dos considerados "Cem Maiores Livros do Mundo" e tido como o mais antigo escrito em "Old English".

sexta-feira, 19 de julho de 2013

BREVE HISTÓRIA DO IMPÉRIO ROMANO - PARTE 9

V.3 – A DIVISÃO: IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE E IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE

Neste ponto torna-se importante que conceituemos e bem situemos os leitores naquilo que hoje se denomina “Império Romano do Ocidente” e “Império Romano do Oriente”, prelúdio do fim do Império Romano. Entretanto, no início mesmo desta postagem, lembro do interesse e da necessidade de recorrerem os meus leitores ao Anexo II – Imperadores do Dominato, que apresenta a relação completa dos Imperadores que são mencionados nesta e nas subsequentes publicações.

V.3.1 – O Império Romano do Ocidente.
O Império Romano do Ocidente constituía a metade ocidental do Império Romano após a sua divisão por Diocleciano, em 286 DC, e que existiu, intermitentemente, em diversos períodos entre os séculos III e V, após o estabelecimento da sua Tetrarquia e as reunificações associadas a Constantino e seus sucessores. Embora unido linguisticamente - e, mais tarde, sob o cristianismo romano -, o Império Romano do Ocidente englobava, na verdade, grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas de maneira incompleta pelos romanos, diferentemente do Império Romano do Oriente, que falava o grego e era culturalmente unificado desde as conquistas de Alexandre o Grande no século IV AC. Se o Oriente helenístico sustentava-se em torno da cultura grega e da Igreja Ortodoxa, a unidade cultural do Ocidente foi gravemente afetada pelo influxo dos bárbaros, muitas vezes de forma pacífica, mesmo contratados pelos romanos como exércitos auxiliares.
Os maiores inimigos no Ocidente, sem dúvida, foram sempre as tribos germânicas atrás dos rios Reno e Danúbio, que Augusto tentara conquistar, em vão. Outro problema sério no Ocidente foi sempre a reação política causada pelo paganismo nativo contra os imperadores cristianizados. Além disso, o Império do Ocidente passaria a experimentar um forte declínio econômico – o que não ocorreu no Oriente -, especialmente por terem, imperadores como Constantino I e Constâncio II, investido vastas somas de dinheiro na economia deste último; tal declínio econômico do Ocidente seria fator importante no posterior colapso dessa área do império; sem impostos suficientes, o estado não conseguia manter um caro exército profissional e seria forçado, cada vez mais, a contratar mercenários.
Assim, após um curto período de estabilidade durante o reinado do imperador Flávio Augusto Honório, controlado por Estilicão (1)  e encerrado com a morte deste último, em 408, os dois impérios realmente divergiram e enquanto o Oriente começava uma lenta recuperação e consolidação, o Ocidente começava a colapsar completamente. Enquanto o poder enfraquecia, o Estado também perdia o controle das fronteiras e províncias e o vital controle do mar Mediterrâneo. Imperadores romanos tentaram manter forças exteriores fora do controle do mar, mas uma vez que os Vândalos conquistaram a África do Norte, as autoridades imperiais tinham que cobrir muito território com escassos recursos. As instituições políticas romanas entraram em colapso junto com a estabilidade econômica.
Embora Honório tenha governado até sua morte em 423, seu governo foi marcado por usurpações e invasões, especialmente de vândalos e visigodos. Ao final do século IV, o império começou a desintegrar-se com bárbaros do norte desafiando o controle da Roma cristã. Em 410, Roma foi saqueada por forças exteriores pela primeira vez em mais de 800 anos, pelos visigodos comandados por Alarico I e, aos poucos, a parte Ocidental do império passou a ser governada pelas tribos invasoras. A instabilidade causada por usurpadores no império ocidental ajudou essas tribos em suas conquistas, e no século V, as tribos germânicas tornaram-se os usurpadores. Apesar de breves períodos de reconquista pelo Império Romano do Oriente, o Império do Ocidente não conseguiria reerguer-se.
Imperador Júlio Nepos em moedas
Em 475, Flávio Orestes, um antigo secretário de Átila, o Huno, forçou a retirada do imperador Júlio Nepos de Ravena e proclamou seu próprio filho Rômulo Augústulo (Figura de Rômulo Augústulo) como imperador, considerado o último do Império Romano do Ocidente. Em 476, Orestes recusou-se a conceder aos Hérulos, liderados por Odoacro, o status de foederati (uma espécie de aliado subsidiado). Odoacro então saqueou Roma e mandou a insígnia imperial para Constantinopla, instalando-se como rei sobre a Itália, com a abdicação de Rômulo Augústulo. Embora alguns pontos isolados do governo romano continuassem até depois de 476, a cidade de Roma em si estava sob o comando dos bárbaros e o controle de Roma sobre o Ocidente havia efetivamente acabado. As localidades remanescentes seriam conquistadas em uma década.
Último imperador Rômulo Augústulo

V.3.2 - Migrações dos Povos Bárbaros

Acho muito importante que façamos uma breve incursão a este assunto, para que bem possamos entender a influência que tiveram os povos bárbaros sobre o Império Romano e as condições em que elas ocorreram determinando, ao final, a sua divisão em dois impérios. Infelizmente, é impossível seguir uma sequência totalmente cronológica, pois os acontecimentos muitas vezes se superpõem e sempre preferimos bem localizar totalmente um grande evento para, posteriormente, apresentar outro evento. Este é o caso, pois essas invasões, realmente, iniciaram ainda antes da divisão do Império Romano no Império Romano do Ocidente e no Império Romano do Oriente, e prosseguiram após, como muito de leve deixamos entrever.
Na História da Europa, dá-se o nome de “invasões bárbaras”, ou “período das migrações”, à série de movimentos de vários povos que ocorreu entre os anos 300 e 800, a partir da Europa Central, e que se estenderia a todo o continente. A referência aos “bárbaros”, nome cunhado pelos gregos e apenas significando estrangeiro, foi usada pelos Romanos para designar os povos que não partilhavam os seus costumes e cultura (nem a sua organização política). Estas migrações nem sempre implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos do Império Romano, embora estes tenham existido. Em muitos casos, os povos migrantes coexistiram, pacificamente, com os cidadãos do Império Romano.
Os historiadores modernos dividem este movimento migrante, cujas razões são ainda incertas, em duas fases: na primeira, de 300 a 500, assistiu-se a uma movimentação de povos majoritariamente germânicos por toda a Europa, colidindo, portanto, com as várias regiões ocupadas pelo Império Romano. Na segunda fase, entre os anos 500 e 700, assiste-se ao estabelecimento progressivo dos Eslavos na Europa do Leste, num movimento iniciado pela ocupação da região da atual República Checa.
O progressivo desmembramento do império, aliado ao incremento da corrupção e escassez de meios para controlar e fortificar as fronteiras, levou à canalização do esforço defensivo para as regiões críticas do império, como a própria capital. Como consequência, as fronteiras tornavam-se cada vez mais instáveis e, finalmente, devido à pressão dos Hunos (2) oriundos de nordeste, as populações bárbaras adensaram a penetração no império, na tentativa de manterem-se protegidas. Derrotados pelos Hunos, parte dos Ostrogodos conseguiu fugir para oeste, aliando-se aos Visigodos, enquanto que o restante passou a integrar, tal como os Alanos e Sármatas, a poderosa cavalaria huna. Também os Visigodos foram derrotados pelos Hunos e, sem escapatória, pediram asilo nas terras do Império Romano, que seria consentido pelo imperador Valente. Dava-se assim a entrada de todo um povo ameaçado pelos hunos, como prelúdio para as grandes invasões. A penetração foi pacífica, porém os romanos passaram a explorar, de forma sórdida, os visigodos. Estes se rebelaram e surpreendentemente venceram os romanos na Batalha de Adrianópolis em 378.
Os limites do Império Romano no século IV, já dividido em Ocidente e Oriente, faziam fronteira com várias culturas não romanizadas: na África, os Berberes (3) e as tribos do Sudão; ao norte, desde a península escandinava em direção ao mar Negro; na região além do Reno e o Danúbio, os Germanos, (4) populações tipicamente nômades. No entanto, estes grupos já conheciam muitos aspectos do império e, como dissemos, alguns transitavam livremente dentro de suas fronteiras.
As relações entre bárbaros e romanos não se limitavam, contudo, à esfera comercial e cultural: o exército romano ia-se transformando num corpo profissional profusamente incorporado por mercenários que, sucessivamente, iam substituindo as legiões e a aristocracia, chegando mesmo a ingressar na família imperial — um filho de Teodósio II desposou a filha do vândalo Estilicão. A sucessiva falta de mão-de-obra no campo obrigava o império a permitir a entrada destes povos, formando assim assentamentos caracterizados distintamente: os federados (foedera), ligados a Roma por um contrato, aos quais era permitida a preservação dos costumes, organização social e política, em troca da prestação de serviço militar. No decorrer do século IV, estes tratados de federação proliferaram substancialmente, na tentativa de vencer a crise que se aproximava.
Várias tribos germanas se instalaram pacificamente no interior do império, chegando mesmo a integrar o exército romano, quer como soldados, quer como mercenários, contribuindo reciprocamente na defesa das fronteiras. Este fenômeno ganhou particular dimensão após a crise do terceiro século. Por volta do ano 400, entre trinta e cinquenta por cento do exército romano era composto de mercenários germânicos. Sem outra saída, alguns grupos bárbaros foram alistados no exército de Roma como unidades inteiras para ajudar na defesa contra outros grupos. Isso foi muito popular durante as guerras civis do século IV, quando aspirantes ao trono romano precisavam levantar exércitos rapidamente. Essas unidades bárbaras mantinham seus próprios líderes e não tinham a lealdade e a disciplina das legiões. 
Átila, o Flagelo de Deus
No século V ocorreu um afluxo exorbitante de povos bárbaros em busca de proteção contra os Hunos chefiados por Átila que se mobilizavam em direção à Europa latina. Observando a incapacidade do imperador romano de defender o território, o Papa Leão I confrontou pessoalmente Átila, em Mântua, numa conversa cujo teor nunca foi descrito, logrando fazê-lo desistir de invadir a cidade em troca de um tributo considerável. Átila morreu em 455, antecipando o colapso do império huno.
Os Visigodos, (5) inicialmente contratados pelo Imperador Graciano, que lhes deu terras, para ajudar na defesa das fronteiras do Império, foram os primeiros a chocar-se com os romanos, sendo mais tarde responsáveis pela invasão da península Itálica. Chefiados por Alarico I, revoltaram-se contra a exploração dos funcionários romanos em 401. Entraram na península Itálica e invadiram a planície do Pó, mas foram repelidos. Em 408, atacaram pela segunda vez e desta vez chegaram às portas de Roma. O chefe godo entrou em Roma em 24 de agosto de 410 e pilhou a capital do império por três dias após o que partiu para o Sul da Itália, com o objetivo de atingir a África, o que não conseguiu pela perda da frota e a sua morte precoce. Seu substituto, Ataulfo, estabeleceu-se na Gália e estendeu os seus domínios até a península Ibérica, conseguindo afastar os Alanos e os Vândalos e acabou como aliado dos romanos.
Em 406, os Alanos, (6) Suevos (7) e Vândalos (8) atravessaram a fronteira do Reno e entre 407 e 409 saquearam a Gália e, em seguida se apoderaram da Hispânia. Estilicão foi obrigado a chamar as legiões estacionadas na Britânia e na Gália do norte, acabando assim com o domínio romano sobre a Britânia. Esses povos bárbaros fundaram na África, em 429, o primeiro reino independente em solo do império. Os Suevos seriam empurrados pelos Alanos para noroeste, fixando-se na Galécia (antiga província romana na Hispânia, a noroeste da Península Ibérica, correspondendo aos territórios da atual Galiza, norte de Portugal, Astúrias e o antigo reino de Leão) enquanto que os segundos foram etnicamente absorvidos pelos Vândalos em direção à África. Nesta movimentação, os vândalos, sob a liderança de Genserico, sitiaram a cidade africana de Hipona, onde morreu Agostinho de Hipona (Santo Agostinho), em agosto de 430, e ocuparam Cirta e Cartago, ao cabo de grande resistência. Apoderam-se em seguida das Baleares, da Córsega, da Sardenha e da Sicília. Por suas divergências religiosas de sua vertente ariana contra o catolicismo romano, os vândalos confrontar-se-iam, daí para a frente, várias vezes com o império, chegando mesmo a saquear Roma, em 455. Em 470, o império mediterrânico dos Vândalos estendeu-se do Norte de África às ilhas mediterrânicas. A dominação sueva foi terminada pelos visigodos quando da sua invasão bárbara da Península Ibérica, enquanto o reino vândalo foi conquistado por Belisário. 
Odoacro recebe a coroa de Rômulo Augústulo
Em 463 chegaram à península Itálica os Daneses, em seguida os Hérulos (9) liderados por Odoacro e, finalmente, os Ostrogodos liderados por Teodorico. O último imperador romano do Ocidente, Rómulo Augústulo, tinha sua autoridade praticamente restrita à cidade de Roma quando os hérulos, que faziam parte do exército romano, depuseram-no em 476, colocando no poder seu chefe, Odoacro, que se intitulou rei de Itália. Assim acabou-se definitivamente a autoridade do Império Romano do Ocidente. A historiografia escolheu essa data para marcar a Queda do Império Romano e assinalar o fim da Idade Antiga e o início de Idade Média.
Em resumo, na Península Itálica, o rei dos hérulos, Odoacro, depôs Rômulo Augústulo, último soberano do Império Romano do Ocidente, tomou o trono romano e reinou até que seu reino na Itália fosse conquistado pelos ostrogodos. Os reis listados a seguir reinaram em territórios da Itália, adotando Roma ou outras cidades, como capital, porém nenhum deles adotou o título de Imperador Romano, que continuou sendo usado pelos soberanos do Império Romano do Oriente que, por sua vez, continuou por muito tempo reivindicando os territórios na península Itálica, ocasionando conflitos conhecidos como Guerras Góticas.

Odoacro (476-493);

Reis ostrogodos da Itália

Teodorico o Grande (493-526);
Atalarico (526-534);
Teodato (534-536);
Vitige (536-540);
Ildibaldo (540-541);
Erarico (541);
Totila (541-552);
Teia (552).

Teia foi derrotado e morto pelo general bizantino Narses, e com ele terminou o domínio ostrogodo na Itália.
A Gália, que já assistira à passagem de muitos dos povos germânicos migrantes deste período, vinha sendo assediada pelos Francos (10) desde o século II. Em grande parte devido à sólida estrutura política, souberam sobreviver à fase das migrações e fixaram-se definitivamente na Gália Belga (Renânia, Bélgica e Artois), cerca de 430, também com o consentimento do Império Romano, como federados, ajudando a defender as fronteiras, durante algum tempo. Destaca-se a aliança de Childerico I com o império contra os Visigodos. Com efeito, foi a primeira dinastia de reis francos, a dos Merovíngios, que conseguiu erradicar a presença alamana, burgúndia e visigótica. Começava assim, sutilmente, a expansão do império Franco, anexando vários territórios vizinhos. O seu rei Clóvis (482-511), converteu-se para o cristianismo e promoveu uma aliança com a Igreja Católica. Em 594 os Francos deslocaram-se para o norte de Itália, travando violentos confrontos com os governantes locais.
Enquanto o desmembramento do Império Romano se tornava inevitável os Bárbaros assimilavam a língua e grande parte dos costumes romanos, enquanto introduziam, mais ou menos harmoniosamente, os hábitos e termos germânicos. Terminava assim o Império Romano do Ocidente, mas a civilização persistia: as instituições políticas, como o senado e o consulado subsistiram entre os bárbaros. Em 493, o chefe ostrogodo Teodorico tomou o poder na Itália, fazendo-se reconhecer como representante legítimo do imperador bizantino. Permaneceram intatos o estatuto do latim como língua oficial e as estruturas sociais; o grande obstáculo então eram as diferenças de religiões: o choque entre o catolicismo e o arianismo (Cristianismo em que Cristo é considerado como filho de Deus sem se confundir com o próprio Deus).
A reconquista da Itália pelos exércitos bizantinos, na Guerra Gótica, sob o imperador Justiniano I conseguiria restabelecer por algum tempo a unidade imperial, reconquistando também o norte da África e parte da Hispânia. O reino Vândalo foi, portanto, destruído em 534, enquanto que na península Ibérica a monarquia visigótica foi seriamente enfraquecida. Entretanto, as medidas de Justiniano durariam pouco tempo. Na verdade, o enfraquecimento das regiões reunificadas seria a principal causa para o impacto do surgimento do Islão, cujas repercussões se verificaram na península Ibérica e no corte de ligações entre as duas metades do Império Romano.



(1) Flávio Estilicão, nascido em território da moderna Alemanha, de pai vândalo e mãe cidadã romana, portanto de origem bárbara, mas sempre se considerando romano, foi patrício do Império Romano do Ocidente e cônsul. Figura histórica extremamente controversa, considerado fiel à causa do Império Romano do Ocidente, mas com políticas cujos efeitos sobre este Império podem ser consideradas, pelo menos, ambíguas.

(2) Os Hunos eram uma antiga confederação de nômades ou seminômades equestres da Ásia Central.
(3) Os berberes são um conjunto de povos do Norte de África que falam línguas berberes, da família de línguas afro-asiáticas. Estima-se que existam entre 58 e 75 milhões de pessoas que falam estas línguas, principalmente em Marrocos e Argélia, mas também fazendo parte deste grupo, os tuaregues, predominantemente nômades do Sahara.
(4) Povos germânicos ou Germanos são um grupo etno-linguístico indo-europeu originário do norte da Europa e identificado pelo uso das línguas indo-europeias germânicas. Originários há cerca de 1800 AC na planície norte alemã, os povos germânicos expandiram-se para o sul da Escandinávia e para o rio Vístula durante a Idade do Bronze Nórdica, atingindo o baixo Danúbio em 200 AC.
(5) Os visigodos foram um dos dois ramos em que se dividiram os godos, um povo germânico originário do leste europeu, sendo o outro os ostrogodos. Após a queda do Império Romano do Ocidente, os visigodos tiveram um papel importante na Europa nos 250 anos que se seguiram, particularmente na península Ibérica, onde substituíram o domínio romano na Hispânia, aí reinando de 418 até 711, data da invasão muçulmana. A opinião mais consagrada considera a origem da palavra na denominação de "godos do oeste", do alemão "Westgoten" ou "Wisigoten", em comparação com os ostrogodos ou "godos do leste" - em alemão "Greutungen", "Ostrogoten" ou "Ostgoten".
(6) Os alanos constituíam um povo com origem no nordeste do Cáucaso, entre o rio Don e o mar Cáspio. Migraram em direção ao ocidente durante os séculos IV e V, interferindo no Império Romano.
(7) Os suevos foram um grupo de povos germanos oriundos da região entre os rios Elba e Oder, na atual Alemanha. O historiador romano Tácito chegou a referir-se a todos os germanos do além-Elba como "suevos".
(8) Os Vândalos eram uma tribo germânica oriental que, além de penetrar no Império Romano durante o século V, criou um estado no norte da África, centralizado na cidade de Cartago.
(9) Os hérulos foram um povo germânico, originário do sul da Escandinávia.
(10) Os francos formavam uma das tribos germânicas que adentrou o espaço do Império Romano a partir da Frísia como foederati e estabeleceu um reino duradouro na área que cobre a maior parte da França dos dias de hoje e na região da Francônia na Alemanha, formando a semente histórica de ambos esses países modernos.

Prossegue na Parte 10

Nenhum comentário: