Homenagem ao lendário herói ancestral dos ingleses que deu título a um dos considerados "Cem Maiores Livros do Mundo" e tido como o mais antigo escrito em "Old English".

sexta-feira, 8 de maio de 2015

AS TRÊS PRIMEIRAS GRANDES CIVILIZAÇÕES MUNDIAIS: EGITO (PARTE 06)

IV – PRINCIPAIS TRAÇOS DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

Até aqui apresentamos a geografia e a história da civilização egípcia, mas não gostaríamos de encerrar esta seção sem apresentar as características que mais marcaram este grande império da antiguidade.

IV.1 – GOVERNO E ECONOMIA

IV.1.1 – Administração e Comércio
O faraó era o monarca absoluto do país e, pelo menos em teoria, controlava totalmente a terra e seus recursos. Era também o comandante militar supremo e chefe do governo, que confiava numa burocracia de funcionários para gerenciar seus negócios. Seu segundo em comando era o vizir, encarregado da administração, que agia como representante do Rei e coordenava o levantamento das terras, o tesouro, projetos de construção, o sistema legal e os arquivos. A nível regional o país era dividido em 42 regiões administrativas (nomes), como vimos acima, cada uma governada por um nomarca que prestava contas de sua jurisdição ao vizir. Os templos formavam a espinha dorsal da economia sendo, além das casas de adoração, responsáveis pela coleta e armazenamento da riqueza da nação num sistema de silos e tesourarias administrados por supervisores que redistribuíam os grãos e os bens.
Muito da economia era centralizada e controlada estritamente. Embora os antigos egípcios não usassem cunhagem até o Período Final, usavam um sistema tipo intercâmbio, com sacos de grãos padronizado e o deben, um peso de cerca de 91 g de cobre ou prata que formavam um denominador comum. Os trabalhadores eram pagos em grãos, com um operário simples recebendo 5,5 sacos (200 kg ou 400 libras) de grãos por mês, enquanto um capataz recebia 7,5 sacos. Os preços eram fixados em todo o país e registrados em listas para facilitar o negócio, por exemplo, uma camisa custaria cinco debens de cobre, enquanto uma vaca custaria 140 debens. Grãos podiam ser negociados por outros bens, de acordo com a lista de preços fixos. Durante o século V AC, o dinheiro cunhado foi introduzido no Egito, vindo de fora. Inicialmente as moedas eram utilizadas como peças padronizadas de metais preciosos em vez de dinheiro real, mas nos séculos seguintes mercadores internacionais passaram a confiar na cunhagem.

IV.1.2 – Status Social
A sociedade egípcia era altamente estratificada e o estrato social claramente exibido. Os fazendeiros constituíam o grosso da população, mas a produção agrícola pertencia ao Estado, Templo ou família nobre proprietária da terra. Os fazendeiros eram também sujeitos a uma taxa de trabalho e eram obrigados a trabalhar em projetos de irrigação ou construção num sistema de corveia (trabalho imposto pelo estado, sem remuneração). Artistas e artesãos possuíam status mais elevado que os fazendeiros, mas também ficavam sob controle estatal, trabalhando em lojas ligadas a templos e pagos diretamente pelos cofres públicos. Escribas e funcionários públicos formavam a classe superior no Egito antigo, conhecida como “classe das saias brancas”, em referência às vestimentas de linho branco alvejadas, marca de sua posição. A classe superior exibia de forma manifesta seu status social na arte e literatura. Abaixo da nobreza estavam os sacerdotes, médicos e engenheiros com treinamento especializado em seu campo. A escravidão era conhecida no Egito antigo, mas a extensão e prevalência de sua prática não são claras.
Os egípcios antigos viam homens e mulheres de todas as classes sociais, exceto os escravos, essencialmente iguais perante a lei, e mesmo o camponês mais inferior poderia chegar ao vizir e sua corte para pedido de reparo. Entretanto, os escravos eram na maior parte dos casos usados como servos contratados. Podiam comprar e vender ou buscar sua liberdade ou nobreza e eram normalmente tratados por médicos no local de trabalho. Homens e mulheres tinham direito à posse e venda de propriedade, a contratar, casar e divorciar, receber herança e buscar disputas legais na corte. Casais podiam possuir propriedades em conjunto e proteger-se do divórcio pela anuência a contratos de casamento que estipulavam as obrigações financeiras do marido para com a esposa e filhos se o casamento terminasse. Comparados aos seus contrapartidas na antiga Grécia, Roma ou até mesmo lugares mais modernos no mundo, as mulheres egípcias possuíam uma gama superior de escolhas e oportunidades pessoais. Mas, a despeito dessas liberalidades, as mulheres egípcias antigas não tomavam parte em funções oficiais na administração, exerciam apenas papeis secundários nos templos e não eram, em geral, tão educadas quanto os homens.

IV.1.3 – Sistema Legal
O chefe do sistema legal era, oficialmente, o faraó, responsável pela aprovação das leis, fazer justiça e manter a lei e a ordem. Embora não sobreviva qualquer código legal do Egito antigo, documentos da corte mostram que a lei egípcia era baseada numa visão de senso comum do certo e errado que enfatizava acordos obtidos e conflitos resolvidos, ao invés de aderir estritamente a um complicado conjunto de estatutos. Conselhos locais de anciãos (Kenbet), no Novo Reino, eram responsáveis por conduzir na corte casos envolvendo pequenas queixas e disputas; os casos mais sérios, envolvendo crimes, transações importantes de terras e roubos de túmulos eram enviados ao Grande Kenbet, sobre o qual presidia o Vizir ou o Faraó. Réus e queixosos se auto representavam e eram obrigados a jurar que falavam a verdade. Em alguns casos, o Estado assumia os dois papéis, o de promotor e juiz e podia torturar o acusado, com pancadas, para obter a confissão e os nomes dos co-conspiradores. Fossem as penas leves ou graves, os escribas da corte documentavam a queixa, o testemunho e o veredito do caso para referência futura.
A punição para pequenas faltas envolvia a imposição de multas, pancadas, mutilação facial ou exílio, dependendo da severidade da ofensa. Crimes sérios como assassinato e roubo de túmulos eram punidos com execução, por decapitação, afogamento ou empalação do criminoso na estaca. A punição podia também ser estendida à família do criminoso. A partir do Novo Reino, os oráculos representavam um papel importante no sistema legal, dispensando justiça nos casos civil e criminal. O procedimento era colocar ao deus uma pergunta de resposta “sim” ou um “não”, relativa ao certo ou errado de uma dada questão. O deus, carregado por alguns sacerdotes, julgava pela escolha de uma ou outra, movendo-se para a frente ou para trás ou apontando para uma das respostas escritas em uma peça de papiro ou pedaço de louça quebrado (ostracon).

IV.1.4 – Agricultura e Pecuária
Uma combinação de características geográficas favoráveis contribuiu para o sucesso da cultura do antigo Egito, o mais importante dos quais o fértil solo resultante das inundações anuais do rio Nilo. Com isso produziam abundância de alimentos, o que permitia à população devotar mais tempo e recursos às atividades culturais, tecnológicas e artísticas. O gerenciamento da terra era crucial no antigo Egito porque os impostos eram avaliados com base na quantidade de terras que uma pessoa possuía.
Os egípcios reconheciam três estações: a das cheias (Akhet), o plantio (Peret) e a colheita (Shemu). A primeira ia de junho a setembro, depositando nas margens do rio uma camada de silte rica em minerais, ideal para a agricultura. Após as águas baixarem, a estação do plantio e crescimento durava de outubro a fevereiro. Os fazendeiros aravam e semeavam nos campos que eram irrigados com valas e canais, já que chuva, propriamente dita, era muito pouca. De março a maio os fazendeiros usavam foices para realizar a colheita que era então sovada com um malho para separar o grão da palha. A peneiragem separava os grãos dos resíduos e o grão era então moído em farinha, fermentado para a cerveja ou armazenado para uso posterior.
Cultivavam trigo, cevada e vários outros cereais, usados para fazer os dois principais gêneros de alimentos: pão e cerveja. Plantas de fibras, arrancadas antes que começassem a florescer, eram cultivadas pelas fibras dos seus caules, para fazer tecidos e roupas. O papiro cultivado às margens do Nilo era usado para fazer papel. Vegetais e frutas eram cultivadas em faixas de jardins, próximos às habitações e em locais mais altos, sendo irrigados a mão. Os vegetais incluíam alho poró, alho, melão, abóbora, leguminosas, alface e outras, além da uva usada para fazer o vinho.
Os egípcios acreditavam que uma relação equilibrada entre pessoas e animais era um elemento essencial na ordem cósmica, com humanos, animais e plantas membros de um só todo. Animais, domésticos ou selvagens, eram uma fonte crítica de espiritualidade, companhia e sustentação para os antigos egípcios. O gado era a criação mais importante e dela a administração coletava impostos por censos regulares. O tamanho do rebanho refletia o prestígio e importância do estado ou templo proprietário. Além do gado, os antigos egípcios criavam ovelhas, cabras e porcos. Aves como patos, gansos e pombas eram capturados em ninhos e alimentados a força, em fazendas, com farinha, para engordar. O Nilo funcionava também como enorme fonte de peixes. Abelhas eram criadas pelo menos desde o Reino Antigo, fornecendo mel e cera.
Os egípcios antigos usavam jumentos e bois como bestas de carga, responsáveis pela aragem dos campos e pelo pisoteio das sementes no solo. O sacrifício de um boi gordo era também parte central de um ritual de oferta. Os cavalos foram introduzidos pelos hicsos no Segundo Período Intermediário e o camelo, embora conhecido desde o Novo Reino, só foi usado como besta de carga a partir do Período Final. Há também evidências que sugerem que os elefantes foram brevemente utilizados no Período Final, mas abandonados por falta de terra com pasto. Cães, gatos e macacos eram animais comuns de estimação, ao passo que animais de estimação mais exóticos, como leões, eram importados do coração da África, para a realeza. Heródoto observou que os egípcios eram o único povo a manter seus animais consigo, em suas casas. Durante os períodos Pré-Dinástico e Último, a adoração dos deuses em sua forma animal foi extremamente popular: a deusa gato Bastet e o deus íbis Thoth; esses animais eram criados em grandes quantidades, em fazendas, para sacrifícios rituais.

IV.1.5 – Recursos Naturais
O Egito era rico em pedras de construção e decoração, minério de cobre e chumbo, ouro e pedras semi-preciosas. Tais recursos naturais permitiram aos antigos egípcios construir monumentos, esculpir estátuas, fazer ferramentas e joias da moda. Embalsamadores usavam sal do wadi Al Natrum (vale do delta do Nilo) para mumificação, que também fornecia o gesso necessário para reboco. Formações rochosas com minérios eram encontradas em vales distantes e inóspitos no deserto oriental e no Sinai, exigindo grandes expedições controladas pelo estado para a sua obtenção. Havia também grandes minas de ouro na Núbia e um dos primeiros mapas conhecidos é de uma mina de ouro nesta região. O wadi Hammamat (no deserto oriental do Egito) era uma notável fonte de granito, grauvaca (sedimento arenoso) e ouro. A pederneira foi o primeiro mineral extraído e usado para fazer ferramentas; e machadinhas foram as primeiras peças de evidência de habitação no vale do Nilo, que persistiram mesmo após o cobre ter sido adotado com a mesma finalidade. Os antigos egípcios foram os primeiros a usar minerais, como enxofre, para cosméticos. Exploraram depósitos de minério de chumbo (galena) em Gebel Rosas para fazer chumbadas de redes, fios de prumo e pequenas estatuetas. O cobre foi o mais importante metal para o fabrico de ferramentas no antigo Egito e era refinado em fornos a partir de minério de malaquita explorado no Sinai. Os operários obtinham ouro lavando as pepitas de sedimentos em depósitos aluviais ou por processos mais trabalhosos de trituração e lavagem de quartzito contendo ouro. Depósitos de ferro encontrados no Egito Superior foram utilizados no Último Período. Pedras de construção de alta qualidade eram abundantes no Egito e seus operários extraíam pedra calcárea ao longo de todo o Nilo, granito de Aswan e basalto e arenito dos wadis do deserto oriental. Depósitos de pedra decorativa como pórfiro, grauvaca, alabastro e cornalina abundavam o deserto oriental e eram obtidos desde antes da Primeira Dinastia. Nos Períodos Ptolomaico e Romano, mineradores trabalhavam depósitos de esmeraldas no wadi Sikait e ametistas no wadi el-Hudi.

IV.1.6 – Comércio
Os egípcios antigos negociavam com seus vizinhos para obter bens raros e exóticos inexistentes no Egito. No Período Pré-Dinástico estabeleceram comércio com a Núbia, em busca de ouro e incenso, e com a Palestina como evidenciado pelas jarras de óleo, em estilo palestino, encontradas nos túmulos dos faraós da Primeira Dinastia.
Da Segunda Dinastia em diante, o comércio egípcio com Biblos (cidade mediterrânea do Líbano) produziu uma fonte crítica de madeira de qualidade inexistente no Egito. Pela Quinta Dinastia, o comércio com Punt forneceu ouro, resinas aromáticas, ébano, marfim, animais selvagens, como macacos e babuínos. Do comércio com a Anatólia resultavam quantidades essenciais de estanho e cobre, metais necessários para a manufatura do bronze. Valorizavam o lápis-lazúli, importado do longínquo Afeganistão. Os parceiros comerciais do Egito no Mediterrâneo incluíam a Grécia e Creta, que forneciam, entre outros bens, o óleo de oliva. Em troca por seus produtos importados, o Egito exportava, principalmente, grãos, ouro, linho e papiro, além de outros produtos acabados, como vidro e objetos de pedra.

IV.2 – CULTURA

IV.2.1 – Escrita e Literatura
Pedra de Roseta, chave na decifração dos hieróglifos
A escrita hieroglífica surgiu cerca de 3000 AC. Era composta de centenas de símbolos que representavam palavras, sons ou determinações silenciosas. Além disso, o mesmo símbolo podia servir a diferentes finalidades, em diferentes contextos. Os hieróglifos formaram uma escrita formal usada em túmulos e monumentos de pedra, que podiam ser tão detalhados como trabalhos individuais de arte. Na escrita do dia a dia, os escribas usavam uma forma de escrita cursiva, mais rápida e fácil, chamada “hierática”. Enquanto os hieróglifos podiam ser escritos em linhas ou colunas e em qualquer direção (geralmente da direita para a esquerda), a hierática era sempre escrita da direita para a esquerda e em linhas horizontais (normalmente). Uma nova forma de escrita, o “demótico”, tornou-se o estilo prevalente e foi essa forma de escrita que, junto com os hieróglifos, acompanha o texto grego na Pedra de Roseta[1]
A escrita surgiu em associação com os reinados em legendas e citações encontradas em tumbas reais. Era, primariamente, uma ocupação dos escribas, que trabalhavam numa instituição chamada “Casa da Vida”, que compreendia escritórios, bibliotecas (Casa de Livros), laboratórios e observatórios. Algumas das peças mais conhecidas da antiga literatura egípcia, como os Textos das Pirâmides e os Textos dos Sarcófagos, foram escritos em egípcio clássico, que continuou como linguagem escrita até cerca de 1300 AC. O egípcio posterior foi falado a partir do Novo Reino e é representado nos documentos administrativos de Ramesside, poesia romântica e contos, bem como em textos em demótico e, mais modernamente, em cóptico. Durante esse período, a tradição de escrever havia evoluído para a autobiografia dos túmulos, como as de Harkhuf e Weni. O gênero conhecido como Sebayt (instruções), foi desenvolvido para comunicar ensinamentos e orientação oriundos de nobres famosos.
A “História de Sinuhe”, escrita no Egípcio Médio, seria o clássico da literatura egípcia. Da mesma época era o “Papiro de Westcar”, um conjunto de histórias contadas a Khufu (nome de nascimento de faraó da Quarta Dinastia) por seus filhos, relatando as maravilhas realizadas pelos sacerdotes. As “Instruções de Amenemope” (o escriba que as escreveu) é considerado uma obra prima da literatura do Oriente Próximo. Para o final do Novo Reino, a linguagem vernacular foi mais frequentemente empregada para escrever peças populares como a “História de Wenamunand” e a “Instrução de Any”. A partir de 700 AC, histórias, narrativas e instruções, bem como documentos pessoais e profissionais, foram escritos em demótico. Muitas histórias escritas em demótico, durante o período greco-romano, foram baseadas em eras históricas prévias, quando o Egito era uma nação independente governada pelos grandes faraós.

IV.2.2 – Vida Diária
As residências dos antigos egípcios eram restritas aos membros imediatos da família e eram construídas com tijolos de barro feitos para permanecer frios no calor do dia. Cada casa tinha uma cozinha, sem teto, que continha um rebolo para moer grãos e um pequeno forno para assar o pão. As paredes eram pintadas de branco e podiam ser revestidas de cortinas de linho tingido. Os assoalhos eram cobertos com esteiras de junco e a mobília consistia de bancos de madeira, camas suspensas do solo e mesas individuais.
Os egípcios antigos davam grande valor à higiene e aparência. A maioria se banhava no Nilo e usava um sabão pastoso feito de gordura de animal e giz. Os homens depilavam todo o corpo por limpeza; perfumes e unguentos aromáticos cobriam maus odores e amaciavam a pele. As roupas eram feitas de simples folhas de linho alvejadas e tanto homens como mulheres das classes superiores usavam perucas, joias e cosméticos. As crianças não usavam roupas até a maturidade (cerca de 12 anos) e com essa idade os homens eram circuncidados e tinham as cabeças raspadas. As mães eram responsáveis pelo cuidado das crianças enquanto os pais proviam o sustento da família.
A música e a dança eram entretenimentos populares para os que podiam tê-los. Instrumentos primitivos incluíam flautas e harpas, ao passo que instrumentos semelhantes a trompetes, oboés e gaitas de fole se desenvolveram e tornaram-se populares posteriormente. No Novo Reino, os egípcios tocavam sinos, címbalos, tamborins, tambores, alaúdes e liras importados da Ásia. O sistrum era um instrumento musical de percussão tipo chocalho, especialmente importante em cerimônias religiosas.
Os egípcios antigos tinham muitas atividades de lazer, incluindo jogos de tabuleiro e música. Malabarismo e jogos de bola eram populares junto às crianças; luta livre também foi documentada em uma tumba de Beni Hasan. Membros ricos da sociedade egípcia antiga também costumavam caçar e navegar.
A culinária egípcia foi acentuadamente estável no tempo. A dieta básica consistia de cerveja e pão, complementada com vegetais, como cebola e alho, e frutas como tâmaras e figos. Vinho e carne eram apreciados por todos, em dias de festa, ao passo que as classes superiores o faziam com maior frequência. Peixe, carne e aves eram salgadas ou secas e podiam ser cozidas ensopadas ou assadas em grelhas.

[1] A Pedra de Roseta é um marco de granodiorito (semelhante ao granito) que traz um decreto emitido em Memphis, Egito, em 196 AC, por ordem do Rei Ptolomeu V. O decreto aparece em três escritos: o texto superior vem em hieróglifos; a porção média, em demótico; e a porção inferior em grego antigo. Como as três partes representam, essencialmente, o mesmo texto, ela foi a chave para o moderno entendimento dos hieróglifos egípcios.

Na próxima postagem, conclusão do Egito com a PARTE 07

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