Homenagem ao lendário herói ancestral dos ingleses que deu título a um dos considerados "Cem Maiores Livros do Mundo" e tido como o mais antigo escrito em "Old English".

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917 (Parte 6)

VIII – A GUERRA CIVIL RUSSA


Durante o período que se seguiu à tomado do poder pelos bolcheviques, várias medidas de impacto foram tomadas: (1) Pedido de paz imediato à Alemanha; (2) Confisco de propriedades privadas para serem distribuídas entre o povo; (3) Declaração do direito nacional dos povos: o novo governo comprometeu-se a acabar com a dominação exercida pelo governo russo sobre regiões tais como a Finlândia, a Geórgia ou a Armênia; (4) Estatização da economia: o novo governo passou a intervir diretamente na vida econômica, nacionalizando diversas empresas.
A desonrosa assinatura de paz de Brest Litovsk, para a
Rússia, com a Alemanha 
Em 3 de março de 1918, o governo soviético bolchevique assinou, em separado, a Paz de Brest-Litovsk com a Alemanha. Uma paz reconhecidamente insultuosa, em que aceitava entregar à Alemanha, vastos territórios russos além de vultuosa quantia em marcos-ouro, para assim conseguir fazer vingar, em sua pátria, seus ideais marxistas socialistas. No dia 12 de março do mesmo ano, Moscou torna-se a capital da República Federativa Socialista Soviética Russa e da União Soviética, menos de cinco anos após.
A retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Brest-Litovsk, com toda a desonra de ter entregue à Alemanha e seus aliados, terras valiosas até então pertencentes à Rússia, o desejo da volta ao poder da então elite russa e o medo de que o ideário comunista se propagasse para a Europa e eventualmente para o mundo, fez eclodir a Guerra Civil Russa, que acabou envolvendo outras nações.

O DESONROSO TRATADO DE PAZ DE BREST-LITOVSK

O tratado de Brest-Litovsk foi um tratado de paz assinado em 3 de março de 1918, entre o novo governo bolchevista da Rússia Soviética e as Potências Centrais (Império Alemão, Império Austro-Húngaro, Bulgária e Império Otomano), que encerrou a participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial. Foi assinado em Brest-Litovsk, então Polônia e hoje Bielorrússia, após dois meses de negociações, forçado pela ameaça de avanços adicionais por parte da Alemanha e Áustria. De acordo com o tratado, a Rússia Soviética invalidava todos os compromissos anteriores de aliança com a Tríplice Entente.
A retirada da Rússia da guerra fora um dos principais objetivos da Revolução Russa de 1917 e uma das prioridades do recém-criado governo bolchevique. A guerra tornara-se impopular entre o povo russo, pelas imensas perdas humanas (cerca de quatro milhões de mortos). Entretanto, os termos do Tratado de Brest-Litovski eram humilhantes. Através deste, a Rússia Bolchevique abria mão do controle sobre a Finlândia, cedia à Alemanha os Estados Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), Bielorrússia e Ucrânia, bem como, ao Império Otomano, as província de Ardaham e Kars Oblast, ao sul do Cáucaso e do distrito georgiano de Batumi, antes sob seu domínio. A Polônia não foi mencionada no tratado. Estes territórios continham um terço da população da Rússia, metade de sua indústria e nove décimos de suas minas de carvão. A Rússia também concordou em pagar seis bilhões de marcos-ouro alemães como reparações. O historiador Spencer Tucker diz: “O Estafe Geral Alemão havia formulado termos extraordinariamente ásperos, que chocaram mesmo o negociador alemão”. Quando os alemães protestaram, mais tarde, que o Tratado de Versailles de 1919 foi muito duro com eles, os Aliados (e historiadores favoráveis aos aliados) responderam que ele havia sido mais brando que o de Brest-Litovsk. O Tratado foi efetivamente encerrado em novembro de 1918, quando a Alemanha rendeu-se aos Aliados, resultando em alívio para os bolcheviques que já se achavam em guerra civil.
O Governo Provisório Russo, já com Kerensky, havia decidido continuar a guerra, através de telegrama enviado pelo Ministro das Relações Exteriores Pavel Milyukov, à Entente, nos mesmos termos que a Rússia Imperial acordara, ao que se opunha o Soviete de Petrogrado, que já possuía sua força paramilitar, os Guardas Vermelhos, em março de 1917. Isso fez com que os alemães oferecessem apoio aos bolcheviques, permitindo a Lenin retornar à Rússia do seu exílio na Suíça e oferecendo-lhe ajuda financeira. Com suas “Teses de Abril”, Lenin incluiu a doação de todo o poder aos sovietes dos operários e soldados, bem como a retirada imediata da Rússia da guerra. Por todo ano de 1917 os bolcheviques espalharam propaganda derrotista e revolucionária, pedindo pela queda do Governo Provisório e um fim à guerra. Após a desastrosa “Ofensiva Kerensky”, a disciplina no exército russo deteriorou-se completamente, com os soldados desobedecendo ordens com orientação bolchevista e permitindo aos comitês de soldados tomarem o controle de suas unidades após a deposição dos oficiais. Ocasionalmente, soldados russos e alemães eram vistos deixando suas posições e confraternizando.
O recém estabelecido governo soviético, com a Revolução de Outubro, decidiu retirar da guerra a Rússia, com a assinatura de Lenin do Decreto de Paz, em 26 de outubro de 1917, aprovado pelo Segundo Congresso do Soviete dos Deputados de Operários, Soldados e Camponeses, chamando todas as nações beligerantes e seus governos a iniciarem imediatas negociações de paz. Em dezembro de 1917 um armistício entre a Rússia Soviética e as Potências Centrais foi concluído e a luta cessou, com as negociações de paz iniciando em Brest-Litovsk, em 22 de dezembro. Lenin tinha muito mais interesse em vencer a revolução interna na Rússia do que em lutar contra os alemães.
Após dois turnos de negociações, Lenin desejava aceitar a proposta de paz alemã imediatamente, mas maioria do Comitê Central Bolchevique discordou. Com isso, a delegação soviética retornou à conferência de paz sem instruções para assinar o tratado proposto. Em fevereiro de 1918, a Alemanha reconheceu o governo separatista da Ucrânia e com ele assinou o primeiro Tratado de Brest-Litovsk. Frustrado com as continuadas demandas germânicas pelas cessões de território, em 10 fevereiro de 1918, Trotsky anunciou que a Rússia, unilateralmente, declarava um fim das hostilidades contra as Potências Centrais e retirava-se das negociações de paz, numa espécie de “sem guerra – sem paz”, pelo que foi denunciado por alguns líderes bolchevistas por ultrapassar suas ordens e prerrogativas. Na verdade Trotsky apostou nas revoluções socialistas nos países europeus, mormente na própria Alemanha e Áustria, que não acabaram acontecendo.
As consequências foram terríveis para os bolcheviques, pois em 18 de fevereiro de 1918, as Potências Centrais cansaram da sua procrastinação e em duas semanas renderam a maior parte da Ucrânia, Bielorrússia e os Estados Bálticos, e pelo mar Báltico uma esquadra alemã aproximou-se de Petrogrado. Em fevereiro de 1918 as Potências Centrais enviaram novos e mais exigentes termos de paz, concedendo 48 horas para a concordância dos soviéticos. Lenin novamente pressionou para que a proposta fosse aceita e, desta feita, obteve maioria do Comitê Central, que despachou novos delegados com instruções para aceita-la. Em 3 de março de 1918 o governo soviético assinou termos ainda piores que os anteriormente rejeitados, com o Império Germânico, Áustria –Hungria e Turquia do outro lado. O tratado marcou a retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial, como um inimigo dos seus cossignatários, sob termos humilhantes, como vimos na introdução. Ao despertar do repúdio russo aos acordos czaristas, nacionalização de propriedades e confisco de bens no estrangeiro, Rússia e Alemanha assinaram um acordo adicional, em 27 de agosto de 1918, pela qual a primeira concordava em pagar seis bilhões de marcos-ouro como compensação aos interesses germânicos por suas perdas. Finalmente, o Tratado de Brest-Litovsk teve ainda uma consequência muito pior para o povo russo: ele acabou por se tornar o maior responsável pela Guerra Civil russa, um evento que causou a morte de milhões de russos e deixou o país completamente na miséria, tudo pela vitória de uma ideologia.
Felizmente – e ironicamente - para o governo bolchevique, as forças aliadas, principalmente representadas por Estados Unidos, Inglaterra e França, venceram a guerra ao final do mesmo ano de 1918 e o tratado foi anulado, salvando a Rússia de consequências ainda piores. A Turquia quebrou o tratado após dois meses, invadindo a recém criada “Primeira República da Armênia”, em maio de 1918. Para a Alemanha, o tratado de Brest-Litovsk durou somente oito meses e meio, quando cortou relações diplomáticas com a Rússia em 5 de novembro de 1918. No armistício com a Alemanha, que encerrou a Primeira Grande Guerra, em 11 de novembro de 1918, uma das primeiras condições foi a completa anulação do Tratado. No tratado de Rapallo, concluído em abril de 1922, a Alemanha aceitou a completa anulação do Tratado de Brest-Litovsk, com as duas potências concordando em abandonar todas as reivindicações recíprocas territoriais e financeiras relacionadas à guerra.

O ano I da Revolução seria aquele em que as promessas de Lenin deveriam ser cumpridas, mas a transição do governo czarista para o socialista não foi um parto normal. As fábricas, minas, bancos, estradas de ferro e o comércio foram entregues às administrações dos operários e funcionários e foi atendida a "fome de terra" dos camponeses com a abolição da propriedade fundiária. Politicamente, o novo regime proclamou a nova ordem social na Constituição Soviética de 1918, que continha uma declaração de direitos do "povo explorado e trabalhador". Entretanto, se a paz com a Alemanha retirou o país da guerra, a "necessária folga" do novo regime pouco durou.
A guerra civil eclodiu em abril de 1918 e seria uma das mais cruentas da história do nosso século. Os kulaks foram acusados de trair a revolução e o governo central enviou, contra eles, brigadas de operários ao campo para apoiar o movimento camponês. Em várias regiões da Rússia, ex-generais Czaristas levantaram suas tropas contra o governo bolchevique. A execução de kulaks e a morte de militantes bolcheviques nos conflitos com os exércitos de russos brancos caracterizaram o início da guerra civil russa.
As potências que venceriam a Primeira Guerra Mundial, alarmadas pelas medidas tomadas pelo governo soviético, resolveram prestar auxílio militar aos russos brancos e, aproveitando-se do verdadeiro caos em que o país se encontrava, enviaram tropas inglesas, francesas, americanas e japonesas para ajudar os contrarrevolucionários. Tais forças desembarcaram nas regiões ocidentais (Criméia e Georgia) e orientais (Vladivostok e Sibéria Oriental) da Rússia, com o objetivo de derrubar o governo bolchevique (recém-saído da guerra) e instaurar um regime neo-czarista (a favor da continuação da Rússia na mesma guerra). É bem possível que o seu objetivo maior fosse evitar a "contaminação" da Europa Ocidental pelos ideais bolcheviques - daí a expressão utilizada por Clemenceau, Presidente da França, "cordon sanitaire" (cordão sanitário), que passou a vigorar à época como sinônimo da intervenção.
Durante o curto período em que os territórios cedidos pelo Tratado de Brest-Litovski estiveram em poder do exército alemão, as várias forças anti-bolcheviques puderam organizar-se e armar-se. Estas forças dividiam-se em três grupos que também lutavam entre si: 1) czaristas, 2) liberais, eseristas (membros do Partido Social Revolucionário – PSR) e metade dos socialistas e 3) anarquistas. Com a derrota da Alemanha em 1919, esses territórios tornaram-se novamente alvo de disputa, bem como bases das quais partiriam forças que pretendiam derrubar o governo bolchevique.
Trotsky com oficiais alemães, a caminho
da assinatura do Tratado de Paz, 1918
Para enfrentar a maré contrarrevolucionária, o novo governo instituiu o novo “Exército Vermelho”[1], comandado e treinado por Leon Trotsky, que revelou-se brilhante estratego, disciplinador rígido e líder das tropas. Com a ajuda deste, os bolcheviques mostraram-se preparados para resistir aos ataques do também recém-formado exército polonês, dos Exércitos Brancos de Denikin, Kolchak, Yudenich e Wrangel, e também para suprimir o Exército Insurgente de Makhno e a Revolta de Kronstadt (que clamava pela derrubada dos bolcheviques e pela instauração da democracia proletária e da administração direta), ambos de forte inspiração anarquista. Ao iniciar o ano de 1921, todas as formações contrarrevolucionárias haviam sido derrotadas e seus principais expoentes (Koltchak, Wrangel, Denikin e Yudenich) exilados no exterior. As forças expedicionárias aliadas foram obrigadas a retirar-se, tanto pela derrota dos Brancos, quanto pela pressão da opinião pública internacional. Com isso encerrava-se a guerra civil, com a vitória do Exército Vermelho, e o Partido Bolchevique, que desde 1918 havia alterado sua denominação para Partido Comunista, consolidava a sua posição no governo, tendo Lenin como o seu primeiro líder comunista. 
Lenin, primeiro líder
comunista da URSS
No terreno econômico, devido à situação de emergência e pelo próprio ímpeto revolucionário, instituiu-se o "comunismo de guerra". O dinheiro e as leis do mercado foram abolidos, sendo substituídos por uma economia dirigida baseada no confisco de cereais produzidos pelos camponeses. Naturalmente estas medidas criaram um desestímulo ao plantio, levando-os a produzirem exclusivamente para o sustento de suas famílias, com um resultado catastrófico. Os centros urbanos ficaram sem alimentos, provocando um êxodo urbano que viu as populações de Petrogrado e Moscou reduzidas pela metade. A fome de 1921 transformou-se numa das maiores tragédias da Rússia moderna, em que milhões pereceram.

PERDAS DA GUERRA CIVIL RUSSA

Os resultados da Guerra Civil foram terríveis. O demógrafo soviético Boris Urlanis estimou o número total de mortos em ação na Guerra Civil e com a Polônia em cerca de 300.000 (125,000 no Exército Vermelho e 175.500 no Exército Branco e entre os poloneses) e o total de pessoal militar morto por doenças, de ambos os lados, em 450.000. Durante o “Terror Vermelho”, a Cheka (primeira de uma sucessão de organizações de segurança e braço militar do Estado Soviético, criada em dezembro de 1917 por um decreto de Lenin, foi o instrumento do Terror Vermelho) realizou pelo menos 250.000 execuções sumárias  de “inimigos do povo”, com estimativas que alcançam mais de um milhão. Entre 300.000 e 500.000 cossacos foram mortos ou deportados durante a ‘limpeza” de uma população de três milhões. Uma estimativa diz que 100.00 judeus foram mortos na Ucrânia, a maior parte pelo Exército Branco. Órgãos punitivos do todo poderoso Don Cossack Host (uma república autônoma ou independente ao sul da atual Rússia e a região de Donbas, na Ucrânia, do final do século XVI até 1918), sentenciou 25.000 pessoas a morte, entre maio de 1918 e janeiro de 1919. O governo de Kolchak (estabeleceu um governo comunista na Sibéria e foi reconhecido por algum tempo como o chefe supremo e comandante em chefe das forças militares russas; mais tarde foi preso e executado pelos bolcheviques) executou 25.000 pessoas apenas na província de Ekaterinburg. Ao final da Guerra Civil, a República Socialista Federativa Soviética Russa (RSFSR) estava exausta e próxima da ruína. As secas de 1920 e 1921, bem como a fome de 1921, pioraram o desastre, com as doenças alcançando proporções pandêmicas, com 3 milhões morrendo somente de tifo em 1920. Outros milhões morreram de fome generalizada. Em 1922 haviam pelo menos sete milhões de crianças de rua na Rússia como resultado de aproximadamente dez anos de devastação da Grande Guerra e da Guerra Civil. Outros dois milhões de “russos emigrados” fugiram da Rússia pelo extremo oriente e pelos países recém independentes do Mar Báltico, incluindo uma alta percentagem da população mais culta e especializada da Rússia. A economia russa ficar devastada pela guerra, com fábricas e pontes destruídas, gado e matéria prima saqueados, minas inundadas e o maquinário destruído. O valor da produção industrial caiu a 1/7 do valor de 1913 e a agricultura a 1/3. De acordo com o jornal Pravda, “os trabalhadores das cidades e alguns das vilas sufocavam nos espasmos da fome”. As estradas de ferro rastejavam, as casas ruíam, as cidades se enchiam de resíduos, as epidemias se espalhavam causando muitas mortes e a indústria se extinguia. Estima-se que a produção total de minas e fábricas em 1921 havia caído a 20% dos níveis de antes da guerra e muitos itens cruciais experimentaram declínio ainda mais drástico. Por exemplo, a produção de algodão caiu a 5% e o ferro a 2% dos níveis pré-guerra. O Comunismos de Guerra salvou o governo soviético durante a sua Guerra Civil, mas muito da economia da Rússia havia chegado a uma paralização. Os camponeses respondiam ao confisco (política e campanha bolchevique de confisco de grãos e outros produtos agrícolas dos camponeses por um preço fixo nominal de acordo com cotas especificados) pela recusa em arar a terra. Em 1921 a terra cultivada encolheu a 62% da área pré-guerra; o rebanho de cavalos caiu de 35 milhões em 1916 para 24 milhões em 1920 e o gado de 58 para 37 milhões. A taxa de câmbio passou de dois rublos por dólar em 1914 para 1200 rublos em 1920. As perdas humanas totais foram avaliadas entre 7 milhões e 12 milhões durante a Guerra, em sua maioria civis. A Guerra Civil Russa foi a maior catástrofe nacional que a Europa jamais vira.

Exército Vermelho dispara contra agricultores e opositores
do comunismo na revolta de Kronstadt, março de 1921.
Politicamente, os bolcheviques iniciaram a luta final contra outras facções da Esquerda (mencheviques, anarquistas e social-revolucionários), terminando por se transformarem no único partido legalizado do país. Durante o X Congresso do partido, em 1921, adotaram uma resolução ainda mais drástica: a proibição da existência de facções dentro do partido. Quer dizer, os bolcheviques estendiam a ditadura sobre si próprios. Enquanto a liderança esteve nas mãos de Lenin, não foram tomadas medidas repressivas contra os membros recalcitrantes ou divergentes; mas serviu de poderoso instrumento coercitivo quando Stalin empalmou a direção partidária.


[1] “Exército Vermelho” (em sua forma curta) ou “Exército Vermelho dos Operários e dos Camponeses”, foi o exército da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, criado por Trotsky, em 1918, para defender o regime bolchevista durante a guerra civil russa, desmantelado em 1991. O nome abreviado faz referência à cor vermelha, símbolo do socialismo. Apesar do Exército Vermelho ter sido transformado oficialmente no Exército Soviético em 1946, o termo Exército Vermelho é de uso comum no Ocidente para se referir a todas as Forças Armadas soviéticas ao longo de sua história.

Prossegue com a PARTE 7

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