Homenagem ao lendário herói ancestral dos ingleses que deu título a um dos considerados "Cem Maiores Livros do Mundo" e tido como o mais antigo escrito em "Old English".

domingo, 15 de fevereiro de 2015

AS TRÊS PRIMEIRAS GRANDES CIVILIZAÇÕES MUNDIAIS: MESOPOTÂMIA (PARTE 10)

IV.10 – BABILÔNIA


Considerando tudo o que já vimos até agora sobre a região da Mesopotâmia, é importante lembrar agora que a Babilônia foi, antes de tudo, a mais famosa cidade da antiga Mesopotâmia, fundada algum tempo antes do reinado de Sargão, o Grande (2334-2279 AC), fundador do império Acadiano, que lá reivindicava ter construído templos (talvez tenha mesmo sido o fundador da cidade). Nessa época, parece ter sido uma cidade sem importância a não ser por um porto importante no rio Eufrates, no ponto em que mais se aproxima do rio Tigre (Ver figura abaixo). Suas ruínas permanecem hoje no moderno Iraque, cerca de 94 km a sudoeste de Bagdá e seu nome parece significar, no Acadiano da época, “Portão dos Deuses”.
Cidade da Babilônia, rapidamente fortificada século XIX AC
Seu nome já é citado no Antigo Testamento da Bíblia, capítulo 11 do Livro da Gênesis, onde é relatado o episódio da “Torre de Babel”. Além disso, a cidade tornou-se conhecidíssima por suas impressionantes muralhas e edificações, sua reputação como um pedestal de aprendizado e cultura, a constituição de um código de leis, que antecede a Lei Mosaica, e pelos Jardins Suspensos da Babilônia, terraços de fauna e flora com um sofisticado sistema hidráulico de irrigação, construídos pelo homem, citados por Heródoto como uma das “Sete Maravilhas do Mundo”. Entretanto, qualquer que tenha sido o papel representado pela cidade no mundo antigo, ele se perdeu para os estudiosos dos dias atuais, porque o nível das águas da região cresceu de forma permanente ao longo dos séculos e as ruínas da Antiga Babilônia se tornaram inacessíveis. As que foram escavadas e são visíveis hoje, datam apenas de bem mais do que mil anos após a sua fundação, que alguns dizem ter sido estabelecida pelos amoritas após o colapso da Terceira Dinastia de Ur. Essas e outras informações pertencentes à Antiga Babilônia nos chegam através de artefatos levados da cidade após a invasão Persa ou criados em outros locais. Mas este não é o foco principal do nosso trabalho O foco do nosso trabalho é a apresentação do Estado da Babilônia e do Império Babilônico, suas origens, desenvolvimento e declínio.
A Babilônia de que queremos falar foi um antigo estado semita de língua Acadiana e uma região cultural localizada ao centro e sul da Mesopotâmia, que emergiu como estado independente em 1894 AC, tendo a cidade da Babilônia como a sua capital. Esteve frequentemente em rivalidade com o estado vizinho Acadiano da Assíria, ao norte da Mesopotâmia, tornando-se a maior potência da região após Hammurabi (1792-1750 AC, pela Cronologia Média, ou 1696-1654 AC, pela Cronologia Curta[1]) ter criado um império – de curta duração - a partir de vários dos territórios antes pertencentes ao Império Acadiano. O estado cresceu e o sul da Mesopotâmia veio a ser conhecido como Babilônia. Após a morte de Hammurabi o império dissolveu-se rapidamente e a Babilônia teve longos períodos sob a dominação assíria, kassita e elamita. Após ser destruída e então reconstruída pelos assírios, a Babilônia tornou-se novamente o assento do Império Novo Babilônio, de 608 a 539 AC, fundado pelos caldeus, do canto sudeste da Mesopotâmia, e cujo último rei foi um assírio, do norte da Mesopotâmia. Após sua queda, a Babilônia ficou sob os governos dos Impérios Aquemênida, Selêucida, Parta, Romano e Sassânida. Vamos ver com mais detalhes todos esses períodos, Mas é preciso que os leitores entendam, que não vamos repetir aqui, em detalhe, o que já foi dito quando tratamos dos prévios impérios dominantes na Mesopotâmia (Sumérios, Acadianos e Assírios), a menos que seja essencialmente necessário para o bom entendimento do assunto como um todo; de outra forma estaríamos sendo repetitivos e, como tal, cansativos. Apenas não podemos esquecer que estamos falando de impérios que existiram numa mesma região – Mesopotâmia – às vezes simultaneamente, às vezes em épocas diferentes, e muitas vezes rivalizando entre si.

IV.10.1 – PRIMEIRA DINASTIA BABILÔNICA (1894–1595 AC)

Logo após o colapso da dinastia suméria Ur-III, nas mãos dos elamitas em 2002 AC, os amoritas, um povo estrangeiro semita do noroeste, de língua canaanita, migraram para o sul da Mesopotâmia e gradualmente ganharam controle sobre a maior parte desse território, formando uma série de pequenos reinos, aos quais os estados Sumero-Acadianos do sul não puderam resistir; enquanto isso, os assírios ratificavam sua independência no norte. Finalmente, o sul da Mesopotâmia acabou caindo para os amoritas – Período Amorita – e suas cidades-estados mais importantes eram Isin e Larsa, ao sul, e Assíria, ao norte. Uma dessas dinastias amoritas, através do chefe Sumuabum, que nunca se preocupou em ser rei da Babilônia, fundou um pequeno reino que incluía uma cidade ainda menor, Babilônia, em 1894 AC, que acabaria dominando os demais e formando o curto Primeiro Império Babilônico, também chamado Antigo Período Babilônico. Sumuabum foi seguido por outros chefes que governaram do mesmo modo, até a chegada de Sin-muballit, primeiro amorita a ser visto, oficialmente, como rei da Babilônia, que permaneceu, por um século, uma pequena nação, ofuscada por reinos vizinhos mais velhos, maiores e mais poderosos, como Isin, Larsa, Assíria e Elam.
Hammurabi (1792-1750 AC)
Tradicionalmente, o principal centro religioso de toda a Mesopotâmia foi Nippur, até que Hammurabi (1792-1750 AC), sexto governante amorita, realizou importantes construções na Babilônia, transformando-a de cidade pequena em uma grande cidade digna de um reino e novo centro religioso.
Hammurabi foi um governante muito eficiente, estabelecendo uma burocracia com taxação e governo centralizado. Libertou a Babilônia do domínio elamita, expulsando-os totalmente do sul da Mesopotâmia e, gradualmente, expandindo o seu domínio com a conquista de cidades e estados como Isin, Larsa, Eshunna, Kish, Lagash, Nippur, Borsippa, Ur, Uruk, Umma Adab e Eridu. Suas conquistas deram estabilidade à região, após tempos turbulentos, e uniu a confusão de estados do sul e centro da Mesopotâmia em uma só nação e somente ao seu tempo o sul da Mesopotâmia foi conhecido historicamente como Babilônia (ver figura abaixo). Seus exércitos eram disciplinados e Hammurabi lançou-os em direção ao leste, invadindo o que em mil anos se tornaria depois a Pérsia, conquistando elamitas, gutianos e kassitas. Para o oeste conquistou os estados semitas do Levante, incluindo o poderoso reino de Mari.
Babilônia ao tempo de Hammurabi, maior potência da região.
Hammurabi então enfrentou uma prolongada guerra contra o Antigo Império Assírio, pelo controle da Mesopotâmia e do Oriente Próximo e após uma luta sem solução, que se arrastou por décadas, contra o rei assírio Ishme-Dagan, forçou o seu sucessor, Mut-Ashkur, a pagar tributo à Babilônia, em 1751 AC, com controle sobre Hattian e Hurrian, colônias centenárias da Assíria, na Ásia Menor.
Um dos mais importantes trabalhos desta “Primeira Dinastia da Babilônia”, como foi chamada pelos historiadores nativos, foi a compilação de um código de leis que repetiu e melhorou as leis escritas anteriores da Suméria, Acádia e Assíria, realizada por determinação de Hammurabi após a expulsão dos elamitas e o estabelecimento do seu reino, que ficou eterna e mundialmente conhecido como “Código de Hammurabi”. Em 1901, uma cópia de tal código foi descoberta em uma estela, em Susa, para onde havia sido levada mais tarde como despojo; esta cópia está agora no Louvre.
Estela Código de Leis
Com a transferência do centro religioso de Nippur para a Babilônia, seu deus supremo, Enlil, perdeu o lugar no Panteão do sul da Mesopotâmia, para Marduk, deus do sul da região, com Ashur permanecendo a deidade dominante na Assíria, ao norte da Mesopotâmia.
Os babilônios, como seus predecessores estados Sumero-Acadianos, se dedicaram ao comércio regular com as cidades estados amoritas e canaanitas ao oeste, com seus funcionários ou tropas passando, de vez em quando, para o Levante e para Canaã e os mercadores amoritas operando livremente por toda a Mesopotâmia. As conexões de oeste, da monarquia babilônica, permaneceram fortes por muito tempo.

IV.10.2 – DECLÍNIO DA BABILÔNIA

O sul da Mesopotâmia não possuía fronteiras naturais defensáveis, ficando assim vulnerável aos ataques estrangeiros. Com a morte de Hammurabi, seu império começou a desintegrar-se rapidamente e já com seu sucessor, Samsu-iluna (1749-1712 AC), o extremo sul da Mesopotâmia foi perdido para um rei nativo Acadiano chamado Ilum-ma-ili, que formou a “Dinastia das Terras do Mar”[2], permanecendo independente da Babilônia pelos 272 anos seguintes.
Os babilônios e seus governantes amoritas foram então expulsos da Assíria, ao norte, por um governante assírio-Acadiano de nome Puzur-Sin em 1740 AC. Após uma década de guerra civil na Assíria, o rei nativo Adasi tomou o poder em 1730 AC, apropriando-se de um território anteriormente babilônio na Mesopotâmia Central.
O governo amorita sobreviveu num império muito reduzido, com vãs tentativas de recuperação das terras que possuía ao tempo de Hammurabi, acabando por contentar-se com pacíficos projetos de construção na própria Babilônia. Samsu-Ditana foi o último governante amorita da Babilônia, inicialmente sofrendo pressão dos Kassitas das montanhas do noroeste do Irã e então tendo a própria Babilônia atacada pelo Império Hitita baseado na Ásia Menor, em 1595 AC, sendo sacado do poder pelo rei hitita Mursili I, após o “Saque da Babilônia”, no mesmo ano. Os hititas não permaneceram por muito tempo, mas a destruição por eles causada finalmente permitiu aos kassitas ganharem o controle.

IV.10.3 – DINASTIA KASSITA (1595-1155 AC)

A Dinastia Kassita foi fundada por Gandash, de Mari. Os governantes kassitas, como os amoritas que os precederam, não eram nativos da Mesopotâmia, mas originários das Montanhas Zagros. Os kassitas renomearam a Babilônia, “Kar-Duniash” e seu governo durou 576 anos, a mais longa dinastia da história da Babilônia. Contudo, a Babilônia continuou sendo a capital do reino e uma das cidades “santas” da Ásia ocidental, onde os sacerdotes da religião mesopotâmica eram todo-poderosos, e o único lugar onde o direito de herança do curto Antigo Império Babilônico poderia ser conferido. A Babilônia experimentou curtos períodos de poder, mas, em geral, provou ser relativamente fraca sob o longo domínio dos kassitas, tendo muitos períodos sob dominação e interferência dos assírios e elamitas.
Agum I tomou o trono para os kassitas em 1595 AC e governou um estado que se estendia do Irã ao médio Eufrates, mantendo relações pacíficas com a Assíria mas vencendo guerra contra o Império Hitita da Ásia Menor, reconquistando deles a sagrada estátua de Marduk, 24 anos em seu poder e igualando-o à deidade kassita Shugamuna.
Os governantes kassitas sucederam-se sem acontecimentos mais significativos, sempre reatando laços de amizade com a Assíria e o Egito e tentando tomar a “Dinastia das Terras do Mar”, sem sucesso, até que Agum II conquistou o extremo sul da Mesopotâmia para a Babilônia, destruindo a sua capital.
Novamente um período de paz relativa com os governos preservando a paz com os assírios, egípcios e hititas, mas sempre tentando agora a conquista do Elam, obtida com Kurigalzu III, que saqueou a capital Susa e lá colocou um governante fantoche no trono elamita. Tal política prosseguiu com seu sucessor Kadashman-Enlil (1374-1360 AC) e os demais até que o usurpador Nazi-Bugash depôs Kara-hardash, enraivecendo Ashur-uballit I, rei da Assíria que invadiu e saqueou a Babilônia, matou o usurpador, anexou o território babilônico ao Médio Império Assírio e instalou Kurigalzu II (1345-1324 AC) como seu governante vassalo.
Este rei e vários de seus sucessores, aliados com outros povos, tentaram, sem sucesso, restabelecer o poder da Babilônia, perdendo ainda mais territórios para a expansão assíria. Até que o reino de Kashtiliash IV encerrou catastroficamente quando o rei assírio Tukulti-Ninurta I invadiu, saqueou e queimou a Babilônia, estabelecendo-se como rei e tornando-se, ironicamente, o primeiro mesopotâmio nativo a governar o estado, como mencionado anteriormente.
A Babilônia não se recuperou até o final do reinado de Adad-shuma-usur (1216-1189 AC), já que ele permaneceu como vassalo da Assíria até 1193 AC e conseguiu evitar que o rei assírio Enlil-kudurri-usur retomasse a Babilônia, a não ser por uma pequena área da região norte.
Seguiu-se um breve período de paz e a guerra ressurgiu com Marduk-apla-iddina (1171-1159 AC), quando Ashur-Dan da Assíria conquistou regiões adicionais ao norte da Babilônia e o governante elamita Shutruk-Nahhunte conquistou a maior parte da Babilônia leste. Enlil-nadin-ahhe (1157-1155 AC) foi finalmente deposto e a dinastia Kassita terminou quando Ashur-Dan conquistou ainda mais do norte e centro da Babilônia e o rei elamita Shutruk-Nahhunte penetrou no coração da Babilônia, saqueando a cidade e assassinando o rei.
A despeito da perda de território, fraqueza militar e evidente redução na cultura, a Dinastia Kassita foi a mais longa da Babilônia, durando até 1157 AC, quando a Babilônia foi conquistada pelo elamita Shutruk-Nahhunte e reconquistada poucos anos após pelo nativo Acadiano-babilônio Nabucodonosor I.

IV.10.4 – SEGUNDA DINASTIA DE ISIN (1155-1026 AC)

Os elamitas não permaneceram no controle da Babilônia por longo tempo e Marduk-kabit-ahheshu (1155-1139 AC) estabeleceu a Segunda Dinastia de Isin, primeira dinastia de língua Acádiaiana ao sul da Mesopotâmia a governar a Babilônia, que deveria permanecer no poder por 125 anos. O novo rei depôs os elamitas e evitou qualquer possível retorno kassita. Mais tarde ele entrou em guerra contra a Assíria, com alguns sucessos iniciais, brevemente capturando a cidade de Ekallatum antes de ser derrotado pelo rei assírio Ashur-Dan I.
Alguns reis dessa dinastia se sucederam com dois objetivos: sempre repelir as novas tentativas dos elamitas e tentar tomar a Assíria, sem sucesso.
Nabucodonosor I
Nabucodonosor I (1124-1103 AC) foi o mais famoso governante desta dinastia. Lutou contra, derrotou e expulsou os elamitas, do território da Babilônia, invadiu o Elam saqueando sua capital Susa e recuperou a estátua sagrada de Marduk que havia sido retirada da Babilônia. Logo em seguida, o rei do Elam foi assassinado e seu reino desintegrado por guerras civis. Falhou em estender o território da Babilônia, sendo derrotado várias vezes por Ashur-resh-eshi, rei dos assírios, pelo controle dos territórios anteriormente controlados pelos hititas na Aramea. Nos últimos dias do seu reinado, devotou-se a pacíficos projetos de construção e a garantir as fronteiras da Babilônia.
Dois de seus filhos o sucederam e outros após eles, que não tiveram qualquer sucesso e apenas viram o território da Babilônia encolher cada vez mais por guerras sucessivas contra a Assíria e repetidas invasões por outros povos, até que grandes áreas da Babilônia foram apropriadas e ocupadas por arameus (grande parte do interior e leste e central Babilônia), caldeus (sudeste da Babilônia) e suteus (desertos do oeste).

IV.10.5 – PERÍODO DE CAOS (1026-911 AC)

A dinastia nativa, então governada por Nabu-shum-libur, foi deposta por saqueadores arameus em 1026 AC e o coração da Babilônia, incluindo a capital, caiu em estado anárquico e por 20 anos nenhum rei governou a Babilônia, criando-se no sul da Mesopotâmia, um estado separado da Babilônia governado por Simbar-shipak, líder de uma clã kassita. Tal estado de anarquia permitiu que o governante assírio, Ashur-nirari, invadisse e capturasse a cidade babilônia de Atlila e algumas regiões ao norte, em 1018 AC. Essa dinastia foi então substituída por outra dinastia kassita (Dinastia VI, 1003-984 AC) que parece ter recuperado o controle sobre a Babilônia. Os elamitas depuseram essa breve recuperação com o rei Mar-biti-apla-usur, fundando a Dinastia VII (984-977 AC). Contudo, também essa dinastia caiu e os arameus mais uma vez ganharam a Babilônia.
O governo nativo foi restaurado com Nabu-mukin-apli, em 977 AC, introduzindo a Dinastia VIII. A Dinastia IX começou em 941 AC com Ninurta-kudurri-usur II. A Babilônia permaneceu fraca durante esse período, com áreas inteiras agora sob firme controle caldeu, arameu e suteu com seus governantes muitas vezes se curvando à pressão da Assíria e Elam, que haviam se apropriado de território babilônio.

[1] A Cronologia Curta é uma das cronologias da Idade do Bronze e do início da Idade do Ferro para o Oriente Próximo, que fixa o reino de Hammurabi em 1728-1686 AC e o saque da Babilônia em 1531 AC. As datas absolutas do Segundo Milênio AC, resultantes dessa decisão, têm muito pouco apoio entre os estudiosos, particularmente após recente pesquisa. A Cronologia Média, que fixa o reino de Hammurabi entre 1792 e 1752 AC, é ainda muito encontrada na literatura e trabalhos mais recentes têm desaprovado a Cronologia Curta. Para a maior parte do período em questão, as datas da Cronologia Média podem ser obtidas adicionando-se 64 anos às datas correspondentes à Cronologia Curta. Após a “Idade das Trevas” da Antiguidade, entre a queda da Babilônia e a ascensão da dinastia Kassita na Babilônia, as datas absolutas tornam-se menos incertas. Da Terceira Dinastia Babilônica para frente, a dicotomia de 64 anos entre a média e a curta cronologia não se aplica mais.
[2] As fontes consultadas, em língua inglêsa, falam de “Sealand Dinasty”, e daí a nossa tradução, possivelmente pelo fato de que esse rei e seu povo habitaram, inicialmente, a província com esse nome, situada numa região pantanosa e desolada ao sul da Mesopotâmia, que rapidamente se expandiu em direção ao sul, com o assoreamento das fozes dos rios Tigre e Eufrates.

Na próxima postagem, última parte da Mesopotâmia: Parte 11

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